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quarta-feira, agosto 09, 2006

Nota Karn@l (Blog!)


Bastidores da solenidade de 16 anos da morte do Sd Valdecir - Por Jeison Karnal

(Foto: Arquivo 9ºBPM)


Em 9 de agosto, políticos, oficiais e praças estiveram reunidos em frente ao monumento ao Sd Valdecir, nascido em 11 de agosto de 1962 (tragicamente morreu em 8 de agosto de 1990, três dias antes de completar 28 anos).

Em frente ao Ginásio da BM, na Avenida Silva Só, todos lembraram o Sd morto a foice por um sem-terra, em 1990.

Aos primeiros talvez interessasse o apelo heróico do caso. Aos segundos, levarem os terceiros - jovens soldados - a se entregarem a corporação cada vez mais, apesar das dificuldades de estrutura que enfrentam. Um símbolo como esse reforça o espírito de corpo.

Caros colegas, existem, sim, PMs vocacionados e comprometidos. Os que são políticos infelizmente existem aos borbotões.


Depoimento de colegas

Tive contatos com colegas do policial morto. O Cmt da 1ªCia na época, Ten-Cel RR Guacir Bueno recordou o colega de batalhão. “O destacamento do praça para atuar em um ponto como a Esquina democrática deveu-se ao bom comportamento dele.”

O vereador Antônio Dib, por exemplo, lembrou o dia em que passou a noite na frente do monumento ao PM. "Tive de defendê-lo da depredação de integrantes do MST."


No jornal Correio do Povo de 7 de agosto de 1994, a viúva do Sd Valdecir observou que o policial era uma pessoa pacata. “Ela trabalhava com jardinagem, não matava nem uma barata”.


Novas versões

Com a publicação de “A degola” – De como a mídia fabrica e impõe uma imagem (Editora Revan, Rio de Janeiro, 2005, 242 p.), a jornalista gaúcha Débora Franco Lerrer, 37 anos, ex-assessora de comunicação do MST até 1997, sustenta que o principal acusado de cometer o assassinato do PM, Otávio Amaral, estaria sendo atendido no Pronto-Socorro no momento do crime.


De acordo com ela, o objeto usado no homicídio não teria sido uma foice, mas um objeto pontiagudo como uma faca.

Já o responsável pelo inquérito policial militar, Cel Francisco Roberto Oliveira, que prestigiou a homenagem, essa versão é infundada. “Eu passei madrugadas em cima do processo e o objeto usado foi uma foice”, assegurou.

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