Primeira banca, primeiro jornal
Jornalzinho da rua aos dez anos e uma banca de revistas usadas aos onze. Assim começou minha carreira jornalística.
Renan respondia: "Quanto me paga?"
Havia uma equipe de redação para trabalhar comigo no projeto do periódico, mas na hora H ninguém quis levar o projeto adiante. Lembro de ter falado com alguns vizinhos e de ter colocado anúncios de classificados. Um dizia assim: "Dona Nelly (já falecida) precisa de alguém para capinar o canteiro", o que Renan respondia: "Quanto me paga?". Minha mãe datilografou as notícias e diagramou comigo. Fizemos umas trinta cópias. Sai de porta em porta vendendo exemplares - custava alguns centavos. Só não vendi um, relíquia que guardo com toda nostalgia, em casa.
Dumping: barbeiro protesta
A banca de revistas usadas foi um projeto pioneiro, pelo menos no bairro Medianeira. Meu pai pegou uma mesa velha, colocou umas dobradiças e montou um expositor. Basicamente eu vendia e trocava quadrinhos de todos os tipos, na esquina da minha rua. Chegava em casa do colégio carregava a mesa uns 50 metros e negociava gibis até umas cinco da tarde. Muitos clientes! Não sabia que daria tão certo. Lembro de um dia ter ganho dinheiro suficiente para pagar picolés para uns dez amigos colaboradores. O empreendimento acabou porque o barbeiro do bairro - que também vendia revistinhas - começou a perder clientes e veio tirar satisfação. Minha banca vendia mais variedades e tinha preço menor. O dumping - vender barato para quebrar a concorrência - deve ter começado lá no bairro Medianeira. Comigo.
Renan respondia: "Quanto me paga?"
Havia uma equipe de redação para trabalhar comigo no projeto do periódico, mas na hora H ninguém quis levar o projeto adiante. Lembro de ter falado com alguns vizinhos e de ter colocado anúncios de classificados. Um dizia assim: "Dona Nelly (já falecida) precisa de alguém para capinar o canteiro", o que Renan respondia: "Quanto me paga?". Minha mãe datilografou as notícias e diagramou comigo. Fizemos umas trinta cópias. Sai de porta em porta vendendo exemplares - custava alguns centavos. Só não vendi um, relíquia que guardo com toda nostalgia, em casa.
Dumping: barbeiro protesta
A banca de revistas usadas foi um projeto pioneiro, pelo menos no bairro Medianeira. Meu pai pegou uma mesa velha, colocou umas dobradiças e montou um expositor. Basicamente eu vendia e trocava quadrinhos de todos os tipos, na esquina da minha rua. Chegava em casa do colégio carregava a mesa uns 50 metros e negociava gibis até umas cinco da tarde. Muitos clientes! Não sabia que daria tão certo. Lembro de um dia ter ganho dinheiro suficiente para pagar picolés para uns dez amigos colaboradores. O empreendimento acabou porque o barbeiro do bairro - que também vendia revistinhas - começou a perder clientes e veio tirar satisfação. Minha banca vendia mais variedades e tinha preço menor. O dumping - vender barato para quebrar a concorrência - deve ter começado lá no bairro Medianeira. Comigo.
4 Comentários:
Dev ter dado aula para o professor de administração, o Paulo Zielger, hein meu?
Por
Leandro Luz, Às
dezembro 11, 2006 1:15 PM
hehehe... Poderia né? Mas as paredes da Unisinos estão pichadas com "Ziegler is god" (a pedido do mesmo, claro).
Por
Jeison Karnal da Silva, Às
dezembro 11, 2006 2:34 PM
Bah! Eu vendia camarão de porta em porta, pode? Mas é verdade... revistinhas seriam mais interessantes.
Por
Dazideia, Às
dezembro 11, 2006 6:49 PM
Eu vendia tampas personalizadas para "tampicross"... heheheh
abç
Fabio
Por
Guilherme Lessa Bica, Às
dezembro 12, 2006 2:16 PM
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