Síndrome do Super Homem
Falar de síndrome do Super-Homem nada tem a ver com psicologia clássica ou qualquer tipo de transtorno mental.
Na verdade, essa síndrome é corriqueira na juventude, época em que temos aquela sensação de que somos capazes de conquistar tudo o que desejamos, desde o topo do Everest à Angelina Jolie. A síndrome é mais um fenômeno contemporâneo brasileiro, amortecido com os anos, pela dura realidade.
Vejamos o mercado de trabalho. O velho discurso do super-homem, de certa forma prepotente e corajoso, brada aos quatro cantos: “Tenho confiança no meu conhecimento”. Ou: “Tem um monte merdas que estão lá trabalhando. Sou muito melhor do que eles`”.
Sem dúvida, confiar no próprio taco e ser otimista nos faz vencer obstáculos. Mas todo super-homem precisa estar preparado para fazer entrevistas de emprego e deparar-se com a vilã Kriptonita − os QIs. Ela faz parte do mercado, é uma praga. Não desista de primeira, só os fortes sobrevivem.
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Quem indica, quem implora
Quem tem um QI (quem indique) defende o método. Entende-se o lado das empresas que se sentem mais seguras recebendo a indicação de um amigo de um funcionário antigo. Custa mais barato, pois um processo seletivo envolveria muitas etapas onerosas, desde anúncios de jornal a organização de dinâmicas de grupo. Para alguém influente, que tem pais e amigos capazes de trocar favores, basta um telefonema e a vaga está preenchida.
Quem não tem, o difama. Afinal, é difícil manter-se convicto na idéia de ser um super-homem, quando o critério de escolha do mercado (para aquelas vagas TOP, não as mais corriqueiras), negligencia o talento e o suor de um profissional que precisa vencer apenas pelo mérito. Para os sem QI, o filé nunca vem, apenas a carne de pescoço.
Reconhecendo a fraqueza do super-homem diante do sistema, resta a resignação e o “quixotismo” (enxergar moinhos). Morre o herói, e nasce o brasileiro, aquele que não desiste nunca!
Na verdade, essa síndrome é corriqueira na juventude, época em que temos aquela sensação de que somos capazes de conquistar tudo o que desejamos, desde o topo do Everest à Angelina Jolie. A síndrome é mais um fenômeno contemporâneo brasileiro, amortecido com os anos, pela dura realidade.
Vejamos o mercado de trabalho. O velho discurso do super-homem, de certa forma prepotente e corajoso, brada aos quatro cantos: “Tenho confiança no meu conhecimento”. Ou: “Tem um monte merdas que estão lá trabalhando. Sou muito melhor do que eles`”.
Sem dúvida, confiar no próprio taco e ser otimista nos faz vencer obstáculos. Mas todo super-homem precisa estar preparado para fazer entrevistas de emprego e deparar-se com a vilã Kriptonita − os QIs. Ela faz parte do mercado, é uma praga. Não desista de primeira, só os fortes sobrevivem.
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Quem indica, quem implora
Quem tem um QI (quem indique) defende o método. Entende-se o lado das empresas que se sentem mais seguras recebendo a indicação de um amigo de um funcionário antigo. Custa mais barato, pois um processo seletivo envolveria muitas etapas onerosas, desde anúncios de jornal a organização de dinâmicas de grupo. Para alguém influente, que tem pais e amigos capazes de trocar favores, basta um telefonema e a vaga está preenchida.
Quem não tem, o difama. Afinal, é difícil manter-se convicto na idéia de ser um super-homem, quando o critério de escolha do mercado (para aquelas vagas TOP, não as mais corriqueiras), negligencia o talento e o suor de um profissional que precisa vencer apenas pelo mérito. Para os sem QI, o filé nunca vem, apenas a carne de pescoço.
Reconhecendo a fraqueza do super-homem diante do sistema, resta a resignação e o “quixotismo” (enxergar moinhos). Morre o herói, e nasce o brasileiro, aquele que não desiste nunca!
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