O Vietnã de José Hamilton Ribeiro
(Foto: www.abi.org.br)
Olhos e ouvidos do Brasil na Indochina
Um extraordinário serviço jornalístico da Editora Objetiva. Fazia-se urgente resgatar textos de repórteres que arriscaram a pele para contar histórias do front.
A coleção Jornalismo de Guerra surpreende as novas gerações de focas, cujo acesso às peripécias de "medalhões" da imprensa nacional, como José Hamilton Ribeiro, ficou limitado a breves entrevistas de televisão.
Ribeiro, hoje com 70 anos de idade e 50 de profissão, trabalha no Globo Rural e foi periodista da mítica Realidade. Seu trabalho na revista tornou-se célebre pela cobertura da Guerra no Vietnã.
Em O Gosto da Guerra, Zé Hamilton conduz o leitor pela Saigon dos atentados, do Mercado de Ladrões e da exploração sexual. Relata - com ênfase - a passagem pela Estrada Sem Alegria, aldeia ao centro do Vietnã, repleta de arroz e minas. Dessa passagem em diante, faz questão de seguir mais introspectivo, psicológico. Em seu diário vertiginoso, narra os momentos mais difíceis de sua vida - segundo o próprio -, após ferir-se gravemente em uma armadilha vietcong.
Sem novas edições há mais de 20 anos, aquele que se deparasse com um exemplar de O gosto da Guerra perdido em um sebo poderia se considerar um ganhador da Mega-Sena acumulada, parafraseando o jornalista da Folha de S.Paulo, Sérgio Dávila, autor do prefácio.
Eis que essa narrativa explosiva volta às livrarias em 2005, com direito a adendo: o retorno de Hamilton à República Comunista do Vietnã, em 1995.
Olhos e ouvidos do Brasil na Indochina
Um extraordinário serviço jornalístico da Editora Objetiva. Fazia-se urgente resgatar textos de repórteres que arriscaram a pele para contar histórias do front.
A coleção Jornalismo de Guerra surpreende as novas gerações de focas, cujo acesso às peripécias de "medalhões" da imprensa nacional, como José Hamilton Ribeiro, ficou limitado a breves entrevistas de televisão.
Ribeiro, hoje com 70 anos de idade e 50 de profissão, trabalha no Globo Rural e foi periodista da mítica Realidade. Seu trabalho na revista tornou-se célebre pela cobertura da Guerra no Vietnã.
Em O Gosto da Guerra, Zé Hamilton conduz o leitor pela Saigon dos atentados, do Mercado de Ladrões e da exploração sexual. Relata - com ênfase - a passagem pela Estrada Sem Alegria, aldeia ao centro do Vietnã, repleta de arroz e minas. Dessa passagem em diante, faz questão de seguir mais introspectivo, psicológico. Em seu diário vertiginoso, narra os momentos mais difíceis de sua vida - segundo o próprio -, após ferir-se gravemente em uma armadilha vietcong.
Sem novas edições há mais de 20 anos, aquele que se deparasse com um exemplar de O gosto da Guerra perdido em um sebo poderia se considerar um ganhador da Mega-Sena acumulada, parafraseando o jornalista da Folha de S.Paulo, Sérgio Dávila, autor do prefácio.
Eis que essa narrativa explosiva volta às livrarias em 2005, com direito a adendo: o retorno de Hamilton à República Comunista do Vietnã, em 1995.
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