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terça-feira, agosto 01, 2006

O gosto da guerra do Vietnã

(Foto: Robert Ellison, 1968)
Vietnã. Considerada a pior escaramuça desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a rusga na Indochina encerrou-se há trinta anos, no dia 30 de Abril de 1975. O detalhe é que parece mais atual que nunca, em tempos de Guerra do Iraque (meio fora de moda, aliás, depois das bombas jogadas no Líbano).

Nos dois conflitos, ficou claro, desde o princípio, que seria quase impossível decifrar quem eram os pró-Estados Unidos e quem eram os inimigos. Na dúvida, fogo em todo mundo. Foi assim nas aldeias vietnamitas, onde nada menos que um milhão de toneladas de bombas foram jogadas por mês, embora não tenham surtido o efeito "moral" necessário para uma vitória do capitalismo.

No último capítulo de intervenção dos Estados Unidos, helicópteros ianques empreenderam uma fuga desesperada de Saigon, poucas horas antes de uma coluna de tanques norte-vietnamitas, comandada pelo General Giap, retomar a capital do sul. Estava finda a etapa norte-americana da guerra que consumiu duzentos milhões de dólares e tirou a vida de quase 60 mil soldados americanos, número ínfimo perto das 900 mil baixas do lado inimigo.

Para definir o maior espetáculo da degradação humana, o relato do jornalista Hamilton Ribeiro: "O gosto da guerra é um misto de terra, pólvora e sangue".

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