Pancho Villa para presidente!
Revolucionário mexicano lá pelos idos de 1910, Pancho Villa ficou na história por ter libertado o México da tirania.
Ouça o Comentário no Podcast
Era usurpador, assassino e violador de mulheres. Como libertou seu povo da desgraça dos governantes biônicos que defendiam os interesses dos EUA, ganhou notoriedade.
Com a fama, não faltaram-lhe convites para que assumisse um posto no Executivo. Uns, mais ousados, queriam-no presidente.
Nada diferente do que ocorre no Brasil. Fulano aparece na TV, dirige clube de futebol ou faz shows de música e já fica credenciando a concorrer a um carguinho.
Mas Villa, com sua moral torta, foi incapaz de tal gesto interesseiro e demagogo.
"Sou um combatente, não um homem de Estado"
No sempre citado "México Rebelde", de John Reed, até o autor se espanta, ao ver que o revolucionário insurgente não aspira a tal posto.
Villa justifica-se assim:
Soy un combatiente, no un hombre de Estado.
No soy lo bastante educado para ser presidente. Apenas aprendí a leer y escribir hace dos años.
¿Cómo podría yo, que nunca fui a la escuela, esperar poder hablar con los embajadores extranjeros y con los caballeros cultos del Congreso?
Sería una desgracia para México que un hombre inculto fuera su presidente. Hay una cosa que yo no haré: es la de aceptar un puesto para el que no estoy capacitado.
Existe una sola orden de mi jefe (Carranza) que me negaría a obedecer si me la diera: la de ser presidente o gobernador.
Em tempos de corrida eleitoral, gostaria de ver o mesmo despreendimento em nossos candidatos. Mas a vaidade, ah... a vaidade... Nunca permitirá!
Arriba!!
Ouça o Comentário no Podcast
Era usurpador, assassino e violador de mulheres. Como libertou seu povo da desgraça dos governantes biônicos que defendiam os interesses dos EUA, ganhou notoriedade.
Com a fama, não faltaram-lhe convites para que assumisse um posto no Executivo. Uns, mais ousados, queriam-no presidente.
Nada diferente do que ocorre no Brasil. Fulano aparece na TV, dirige clube de futebol ou faz shows de música e já fica credenciando a concorrer a um carguinho.
Mas Villa, com sua moral torta, foi incapaz de tal gesto interesseiro e demagogo.
"Sou um combatente, não um homem de Estado"
No sempre citado "México Rebelde", de John Reed, até o autor se espanta, ao ver que o revolucionário insurgente não aspira a tal posto.
Villa justifica-se assim:
Soy un combatiente, no un hombre de Estado.
No soy lo bastante educado para ser presidente. Apenas aprendí a leer y escribir hace dos años.
¿Cómo podría yo, que nunca fui a la escuela, esperar poder hablar con los embajadores extranjeros y con los caballeros cultos del Congreso?
Sería una desgracia para México que un hombre inculto fuera su presidente. Hay una cosa que yo no haré: es la de aceptar un puesto para el que no estoy capacitado.
Existe una sola orden de mi jefe (Carranza) que me negaría a obedecer si me la diera: la de ser presidente o gobernador.
Em tempos de corrida eleitoral, gostaria de ver o mesmo despreendimento em nossos candidatos. Mas a vaidade, ah... a vaidade... Nunca permitirá!
Arriba!!
3 Comentários:
Se vc passar por aqui, Guilherme Neves, meus agradecimentos pela dica indireta do MEEBO!
Não é a toa que o seu blog está na minha caixinha de blogus blogus!
Por Jeison Karnal da Silva, Às setembro 05, 2006 1:21 PM
Na primeira foto ele até tá parecido com o Lula eheheh. Nos falamos...
Por Dazideia, Às setembro 05, 2006 2:49 PM
Estamos precisando de gente como Pancho Villa (no que se refere a política). O cara se julgava incompetente para cargos executivos e por isso não encarou. Veja nosso presidente-candidato por exemplo. É incompetente mas não larga o osso. E ainda quer seguir no cargo. Assim como ele, tantos outros são apegados aos cargos políticos.
Abração.
Por Leandro Molina, Às setembro 07, 2006 4:20 AM
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial